A "bomba" que Guilherme Boulos prometeu revelar em seu programa eleitoral na TV nesta reta final de campanha vai ao ar logo mais. Será o início de uma série, alcunhada de "Os suspeitos", que liga Ricardo Nunes a escândalos como a Máfia das Creches, inquérito da PF que apura um esquema de desvio de verbas em creches administradas por organizações sociais em São Paulo.
É sobre esse caso que o primeiro episódio — haverá ao menos mais dois — se debruça e antecipa a estratégia da campanha de Boulos a cinco dias da eleição. Uma tática, aliás, que rendeu comparações com o método de Pablo Marçal, ante as ameaças feitas publicamente de apresentar balas de prata contra o prefeito.
O programa eleitoral, repleto de elementos que remetem a uma investigação policial, afirma se tratar de uma "história real" e que "envolve vários nomes, parentes e amigos de Ricardo Nunes, todos com ligações aparentemente muito perigosas".
A produção, com direito a narrador e um "murder board" (quadro que traça as ligações de um crime), detalha a Máfia da Creche e fala em "gente muito próxima ao prefeito que enriquece nos últimos anos".
Nos pouco mais de três minutos e meio de vídeo, a narrativa repete que há "histórias suspeitas em torno do prefeito" e já anuncia que no próximo episódio o eleitoral saberá mais sobre "outro aspecto suspeito e sombrio da gestão de Ricardo Nunes".
Spoiler: um dos assuntos previstos é a suposta ligação de Nunes com o crime organizado. É nesse ponto que a campanha de Boulos vai focar em sua cartada final às vésperas do segundo turno.
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