Recentemente, a Câmara suspendeu os salários e cotas parlamentares de Ramagem, Zambelli e Eduardo Bolsonaro.
Mesmo assim, os gabinetes dos três seguem ativos. São 27 funcionários mantidos com verba pública, gerando um custo estimado de cerca de R$ 400 mil por mês só com pessoal dos três mandatos.
Em quase dois anos, segundo levantamento recente, a Câmara já gastou R$ 3,3 milhões para sustentar gabinetes de deputados presos ou fora do país sem registrar presença em sessões.

A democracia merece mais do que promessas: merece responsabilidade e coerência. Manter mandatos e gabinetes pagos com dinheiro público a parlamentares condenados, presos ou simplesmente ausentes é um ultraje à Justiça — e um escárnio aos cidadãos.
A Supremo Tribunal Federal já julgou, a sociedade já condenou, e a lei deveria ser clara: quem perde a confiança pública não deve continuar usufruindo dos privilégios do cargo. Ao manter salários de assessores e estrutura ativa, a Câmara reforça a impunidade.
Não se trata de desconfiança: é exigência de ética, transparência e respeito ao erário. Bancamos gabinetes vazios, sem trabalho, sem prestação de contas — e isso tem de acabar.
Exigimos a cassação imediata dos mandatos e o fim dos privilégios de quem falhou com a lei ou com a obrigação de representar. Antes que a impunidade se torne hábito, é hora de mostrar que mandato é dever — e não salvo-conduto.
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