O caso do cordão de ouro usado pela advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra certamente não corresponde a imagem que a OAB impõe aos seus integrantes.
Relembre o caso
Durante o carnaval Deolane Bezerra foi ao Baile da Disney, na Vila do João, no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro e publicou vídeos e fotos usando o cordão de ouro de TH. Em uma entrevista concedida no local, usando a joia, ela diz: “eu sou o povo, eu sou comunidade e não quero esquecer nunca de onde eu vim.” Acontece que o cordão foi avaliado em cerca de R$ 200.000,00, de acordo com o delegado Rodrigo Coelho, titular da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), que investiga o tráfico no Complexo da Maré, na zona norte da capital do Rio de Janeiro.
Mas porque uma advogada não pode postar foro com um colar caro?
O problema não é o colar, mas o fato de que o adereço é atribuído a um chefe do tráfico na favela, Thiago da Silva Folly. TH, como é conhecido, é uma das lideranças do Terceiro Comando Puro (TCP) e foragido da Justiça.
Após a influenciadora publicar fotos e vídeos na sua conta do Instagram com o cordão em uma festa na favela, a polícia busca entender a relação de Deolane com o tráfico no Rio de Janeiro.
Nas redes sociais, ela ostenta uma rotina luxuosa, com roupas e acessórios de grife, dentro de sua mansão. Nas redes sociais tudo bem, mas na OAB não.
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