GAECO NÃO CHEGA EM BACABAL.
Já faz algum tempo o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) deflagrou a Operação Proditor, para cumprimento de três mandados de busca e apreensão, emitidos pelo Juízo da Comarca de Itinga do Maranhão em face de um servidor do quadro do Ministério Público e dois particulares, investigados pela prática de crimes de corrupção, exploração de prestígio e outros.
A investigação teve início após denúncias de que os investigados solicitavam vantagem financeira para praticar, deixar de praticar ou retardar atos de ofício de competência do Ministério Público sob a influência do servidor ministerial.
Essa notícia serve para ilustrar o quanto um único servidor pode impedir uma instituição inteira de cumprir o seu papel. Muitos se perguntam porque Bacabal não tem investigação sobre corrupção.
Os indícios são inúmeros, mas nada sai do lugar:
1. No contrato de iluminação pública, quanto é gasto por mês nos serviços e quanto é sacado em dinheiro mensalmente?
2. No contrato de limpeza pública, quais são os beneficiários do dinheiro pago mensalmente ? Só para observar que a empresa não possui nenhum bem e nem mesmo qualquer reserva financeira.
3. Dentre os bens do prefeito, como ele justifica a compra de uma mansão e de uma fazenda, se não possui bens declarados e sua renda não é suficiente para comprar imóveis milionários ?
O nome da operação, Proditor, vem do latim e significa “traidor”, em alusão à conduta do agente público que se vale das funções que exerce na instituição que integra para a prática de crimes em prejuízo da sociedade, da Administração Pública.
Fica então a questão, quantos e quais são os procedimentos de investigação abertos pelo MP em Bacabal contra atos de corrupção do governo municipal ?
Porque será que os poucos existentes não evoluíram?
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