A Policia Federal realizou nesta quinta-feira a 28ª fase da Operação Lesa Pátria, com o objetivo de identificar pessoas que financiaram e fomentaram os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Na ocasião, as sedes do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidas e depredadas.
O assunto todo pode até parecer esquecido, mas estão sendo cumpridos 27 mandados judiciais (15 mandados de busca e apreensão e 12 de busca pessoal), expedidos pelo STF, nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.
Foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados.
De acordo com a PF, os alvos são empresários que atuaram tanto no financiamento dos atos antidemocráticos como no bloqueio de estradas. Com alguns deles, foram apreendidas armas e munições.
A investigação aponta que os valores dos danos causados ao patrimônio público chegam à cifra de R$ 40 milhões.
“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, informou a PF, em nota.
A última fase da Lesa Pátria havia sido deflagrada no último dia 6 de junho, quando a PF tentou cumprir 208 mandados de prisão preventiva contra investigados ou condenados por participação nos atos antidemocráticos.
De acordo com o inquérito, a maioria dos foragidos teria quebrado as tornozeleiras eletrônicas e fugido para países vizinhos, como Argentina, Uruguai e Paraguai. Na ocasião, 49 mandados foram cumpridos no Brasil.
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