Ao invés de você chamar de PCC qualquer organização criminosa no Brasil, entenda que o crime organizado existe nas entranhas de qualquer esfera de poder deste país e se não combatermos esses criminosos que ocupam os cargos públicos, nada vai mudar nesse país.
Nesse pensamento, tenho que parabenizar a Polícia Federal em Minas Gerais que prendeu o delegado Rodrigo de Melo Teixeira, ex- superintendente da instituição em Minas Gerais, dentro da operação realizada nesta quarta-feira contra uma organização criminosa responsável por crimes ambientais, corrupção e lavagem de dinheiro.
Ele era o terceiro na hierarquia da cúpula da PF até deixar o cargo no final de 2024 e foi preso agora, por integrar uma organização criminosa. Não o PCC, nem qualquer facção de bandido de favela, mas aquelas sem nome e sem rosto que se escondem atrás das estruturas do poder.
Atualmente Rodrigo de Melo Teixeira atuava na Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, ligada ao Serviço Geológico do Brasil.
Q caso só teve relevância na mídia porque, em 2018, Rodrigo Teixeira era superintendente da instituição quando foi aberto o inquérito sobre a facada sofrida pelo então candidato a presidente Jair Bolsonaro, em Juiz de Fora na Zona da Mata Mineira e deu início às investigações sobre o rompimento da barragem em Brumadinho em 2019, mas nada disso tem haver com o fato de que ele é um criminoso.
Ao todo, a operação da Polícia Federal prendeu 17 pessoas, de 22 mandados de prisão
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