Decisão – A
decisão da desembargadora Cleonice Freire de suspender o processo de
licitação da Prefeitura para a contratação de empresa que prestará
serviço de iluminação pública na capital, se deu com base aos indícios
de irregularidades no processo, o que poderia acarretar em graves danos
ao erário público.
“Portanto, percebo que o dano à economia
pública é ainda maior com a continuidade da referida concorrência, cuja
legalidade é questionada”, destaca trecho da decisão.
Prefeitura silencia a respeito de contratos e licitação suspensa
Desde
o início da semana passada, quando o vereador Fábio Câmara (PMDB)
anunciou que pediria a instalação de uma Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) para apurar supostas irregularidades em contratos da
iluminação pública, que a Prefeitura de São Luís tem optado pelo
silêncio em relação ao caso.
Um dos questionamentos diz respeito às
denúncias levantadas no Legislativo Municipal, de favorecimento do Poder
Executivo à empresa Citeluz Serviços de Iluminação Pública S/A.
Outro
questionamento diz respeito às irregularidades no atual processo de
licitação, suspenso pela presidente do Tribunal de Justiça,
desembargadora Cleonice Freire.
A Secretaria de Comunicação do Município, no entanto, não respondeu a nenhuma das perguntas lançadas.
O
prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) também tem mantido silêncio
sobre o caso. O processo de licitação suspenso pelo Poder Judiciário
poderia chegar ao valor de R$ 98 milhões. Para o TJ, o risco era de
graves danos a economia do município.
Apesar de manter silêncio
sobre o tema, a Prefeitura de São Luís, por meio da Procuradoria Geral
do Município, tenta reverter a suspensão do processo licitatório.
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