As novas governadoras
Um fato inédito na política brasileira acontecerá a partir de 3 de abril, quando pelo menos dez dos 27 governadores devem se desincompatibilizar dos cargos para disputar uma vaga no Senado, tendo em vista que completam dois mandatos e não poderão disputar a reeleição. Eles entregarão seus postos para os vices-governadores, e quatro são mulheres. Luciana Santos (PCdoB) deve assumir o governo de Pernambuco no lugar de Paulo Câmara (PSB); Izolda Cela (PDT) tomará posse no lugar de Camilo Santana (PT) no Ceará; Regina Sousa (PT) vai assumir o governo do Piauí no lugar de Wellington Dias; e Eliana Aquino (PT) assumirá o cargo de Belivaldo Chagas (PSD) em Sergipe. Elas ficarão no poder até janeiro de 2023, quando assumem os governadores que serão eleitos em outubro de 2022.
Hoje, dos 27 governadores, há apenas uma mulher: Fátima Bezerra (PT), que governa o Rio Grande do Norte. Dessa forma, o Brasil terá recorde de cinco governadoras, num clube tradicionalmente masculino. No passado já tivemos outras governadoras, como Roseana Sarney (MA), Rosinha Garotinho (RJ) e Yeda Crusius (RS), mas nunca tantas ao mesmo tempo.
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