A ciência já provou que não existem raças diferentes entre humanos neste planeta. Brancos, pretos, amarelos, índios ou seja lá que diferença externa se apresente, somos todos de uma única raça, a HUMANA.
As leis do nosso país já asseguram a igualdade entre os povos e a diversidade racial, com status Constitucional, mas nada disso tem diminuído a agressão racial e a intolerância ou a torpeza dos racistas.
O reitor da Universidade Palmares, João Vicente, afirma que as relações de consumo de forma desabrida tem sido território conflagrado, no qual o embate entre negros, branquitude e racismo tem se traduzido em conflito, agressão, e até em eliminação física. Fruto contundente da negação à igualdade e valor da pessoa humana. Para ele, esses fenômenos tem como fonte permanente a inflexibilidade das crenças, costumes e valores culturais que permeiam as estruturas e expelem seus gases tóxicos por toda atmosfera contaminando todo nosso ecossistema social com o veneno racial.
Essa fala não pode virar bandeira de um grupo minoritário. A igualdade não pode ser apenas letra estampando em uma constituição. A tolerância precisa ser praticada não como religião, mas sim como característica de nossa raça.
Somos seres imperfeitos, seja de que cor ou origem, mas não podemos esquecer que o que nos torna diferentes é exatamente o que nos iguala: a nossa humanidade.
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