Dia conturbado em Brasília (mais um). Depois da tornozeleira eletrônica, Alexandre de Moraes realizou um novo despacho ontem, detalhando as restrições a Jair Bolsonaro.
Basicamente, o ministro proibiu o ex-presidente de utilizar meios de comunicação para se manifestar publicamente — desde redes sociais próprias ou de terceiros até entrevistas à imprensa.
As medidas têm a ver com a investigação sobre uma relação de Jair e seu filho, Eduardo, em ações de ataque à soberania nacional — tarifas dos EUA ao Brasil.
Moraes foi claro: Qualquer tentativa de "burlar a medida" resultaria na "imediata revogação e decretação da prisão" de Bolsonaro, gerando revolta entre aliados do ex-presidente no Congresso.
Acontece que, poucas horas depois, Bolsonaro falou com a imprensa na saída da Câmara. Ele mostrou a tornozeleira e falou:
“Não roubei cofres públicos, não matei ninguém, não trafiquei ninguém. Isso é o símbolo da máxima humilhação do nosso país.”
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(Imagem: Folhapress) |
Agora, a situação parece mais perto do que nunca de uma determinação de prisão ao ex-presidente. Isso porque, ontem à noite, Moraes deu 24h para a defesa do Bolsonaro prestar esclarecimentos sobre o descumprimento das medidas cautelares.
Caso a explicação não seja dada ou não seja satisfatória, Moraes poderá decretar sua prisão imediata. Bem provável que tenhamos mais um dia agitado na capital.
Bottom-line: Além de Jair, Eduardo Bolsonaro também foi alvo de Moraes nessa segunda-feira. O ministro do STF determinou o bloqueio de bens e contas do parlamentar.
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