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30/07/2025

OS EDUARDOS

Os Eduardos e os caminhos possíveis da nova política

Foto: Jornal ao Globo

Dois nomes que representam uma geração mais jovem e articulada na política brasileira se encontraram recentemente durante um painel comemorativo dos 100 anos do jornal O Globo: Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, e Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul.

Ambos têm em comum o protagonismo político em seus estados e a tentativa de imprimir uma marca mais moderna na gestão pública. Mas, como ficou claro no evento, embora compartilhem o primeiro nome e o desejo de renovar, cada um segue por caminhos diferentes.

🏙️ Eduardo Paes e o Rio como cidade global

Eduardo Paes defende a ideia de que as cidades, mais do que os países, são hoje os grandes motores do mundo. Para ele, o Rio de Janeiro pode — e deve — se reconectar com seu papel de cidade global, capaz de atrair investimentos, tecnologia, turismo e cultura.

Durante o painel, Paes falou sobre os projetos em andamento, como o Porto Maravalley, um polo de inovação que já abriga startups e empresas de tecnologia no coração da zona portuária carioca. Outro destaque foi o ImpaTech, projeto educacional de alto nível voltado à computação aplicada, que busca formar talentos e criar oportunidades para jovens da rede pública.

Ele também destacou ações como os ginásios tecnológicos, que oferecem aulas de programação e inclusão digital para adolescentes da periferia. Para Paes, formar gente e atrair capital privado são os dois pilares da virada que o Rio precisa. E para isso, o Estado deve funcionar mais como facilitador do que como protagonista.

“Precisamos de um choque de capitalismo do bem”, disse o prefeito, defendendo o uso inteligente de parcerias público-privadas para gerar desenvolvimento urbano.


👔 Eduardo Leite e o pacto democrático com responsabilidade

Já Eduardo Leite, com sua experiência à frente do Rio Grande do Sul — incluindo uma das piores tragédias climáticas da história recente do estado —, trouxe uma abordagem mais centrada em governança, responsabilidade fiscal, democracia e planejamento de longo prazo.

Leite defendeu que a democracia precisa ser mais dialógica e menos conflitiva. Para ele, governar é construir consensos e não alimentar polarizações. Propôs também o fim da reeleição para cargos executivos, como forma de impedir que o governante aja apenas pensando no próximo pleito, em vez de focar em soluções estruturais.

O governador gaúcho falou sobre o Plano Rio Grande, que envolve mais de R$ 20 bilhões em investimentos para reconstrução e adaptação do estado às mudanças climáticas. O projeto une ciência, engenharia e financiamento público e privado — e é um exemplo, segundo ele, de como é possível modernizar o Brasil com responsabilidade e pragmatismo.

Também se posicionou a favor de uma transição energética justa e urgente, criticando a dependência excessiva do país em relação ao petróleo e à Petrobras. Para Leite, discutir apenas combustíveis fósseis é "olhar pelo retrovisor".


✍️ Dois estilos, uma mesma intenção: renovar

Apesar das diferenças de foco — Paes voltado ao dinamismo das cidades e Leite à reconstrução institucional e ambiental — ambos demonstraram algo raro na política atual: capacidade de pensar o futuro com propostas concretas, sem apelar para o populismo ou para a guerra ideológica.

Eduardo Paes aposta na força criativa das cidades para impulsionar o crescimento. Eduardo Leite aposta na força institucional da democracia para garantir sustentabilidade. Juntos, mostram que é possível, sim, fazer política com seriedade, planejamento e, principalmente, com visão.

Num Brasil frequentemente dividido entre extremos, os dois Eduardos nos lembram que ainda há espaço para uma política que pensa antes de gritar — e que constrói antes de destruir.

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