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sexta-feira, junho 20, 2025

Crônica do Mundial de Clubes – 20 de junho de 2025

"O Botafogo ganhou! E o mundo parou para ver"

O dia começou como qualquer feriado no Brasil: preguiça, café demorado, redes sociais lotadas de memes e comentários sobre futebol. Afinal, o Mundial de Clubes não é qualquer torneio — é aquele tipo de evento que transforma um simples jogo em capítulo de livro, manchete de jornal e, quem sabe, roteiro de filme.

Meio dia, o Palmeiras mostrou que está mais acostumado do que nunca com essa brincadeira de disputar Mundial. Venceu, sim senhor. Jogo até chato, nervoso, interrompido por perigo se raios e tempestade, sem  ninguém ver o céu escurecer.. Mas venceu. O placar de 2 x 0 pouco importou; o que fica é a vitória e a sequência viva no torneio.

Mais tarde, veio ele, o homem, o gênio, o extraterrestre: Lionel Messi. O Miami dele parecia entregue, parecia derrotado — parecia. Parecia, até que Messi decidiu que não. Pegou a bola, chamou a responsabilidade, distribuiu magia, e de virada colocou seu Inter Miami no caminho das semifinais. A velha história: quando Messi joga sério, a física se dobra, o relógio desacelera, e a bola, teimosa, obedece.

Mas o melhor, ah... o melhor estava guardado para quando o Brasil inteiro já se perguntava se valia a pena esperar mais um pouco acordado. E, meu amigo, minha amiga, valeu. E como valeu.

Na tela, um confronto de sonho: Botafogo contra Paris Saint-Germain. 

O orçamento do PSG daria pra comprar metade da América do Sul e ainda sobraria troco pra construir uns estádios. Eles tinham Mbappé, Dembélé, Hakimi, Donnarumma e mais uma penca de estrelas. 

O Botafogo? Tinha só uma  estrela solitária, mas ela brilha como nenhuma outra.

O jogo começou como se esperava: pressão dos franceses, domínio de bola, posse, posse e mais posse... Só que futebol não se joga só com números, nem com estatísticas, nem com craques de videogame. Futebol, às vezes — e só às vezes — se joga com alma.

E foi assim que aconteceu. Quando todo mundo esperava que o PSG abrisse o placar, surge Igor Jesus — sim, ele mesmo — pra fazer um gol que pareceu desenhado pela própria história. Um chute de esperança, desviado pela fé, impulsionado pela arquibancada lotada de vozes brasileiras espalhadas mundo afora.

Depois, foi sofrimento. Linha de cinco, de seis, de sete, se precisasse. Mas o Botafogo segurou. E quando o juiz apitou o fim, não era só um jogo que acabava. Era um milagre moderno.

O Botafogo venceu. Sim, venceu o Paris Saint-Germain. No Mundial de Clubes. Num feriado brasileiro.

E que ninguém acorde nenhum botafoguense se isso for um sonho.

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