
É Nação que Chama?
Uma Tarde Histórica!
Acordei diferente hoje. Ansioso, inquieto. Controlei o relógio para atender todos os prazos, resolver todas as pendências até o meio-dia. E, olha, não podia ter erro — nada de pendências, nada de atrasos. O Flamengo entraria em campo, e a Nação, como sempre, estaria junto. Onde o Flamengo está, ali está o coração de milhões.
O roteiro?
Ah, o roteiro parecia aquele velho drama que só quem é rubro-negro conhece. Mengão jogando muito e um gol inesperado, daqueles que fazem a alma gelar e o peito apertar.
Silêncio? Nunca!
A torcida seguiu cantando, gritando, empurrando, acreditando. Porque ser Flamengo é isso: não se entrega, não se cala, não recua.
E veio a resposta. Não só veio… veio como um raio, como quem não aceita ser coadjuvante em sua própria história. Virada com autoridade, com raça, com alma. Três a um. E, contra um inglês.
Como não lembrar de Tóquio, 1981? Tá bom, eu sei... não é final. Mas quem é brasileiro, quem é flamenguista, sabe que cada batalha é vivida como se fosse a guerra da vida.
O espetáculo não foi só dentro de campo. A torcida fez seu papel, cantando, vibrando, empurrando, fazendo pulsar aquele amor que não se explica.
Quem veste o manto entende.
Cada jogador, cada dividida, cada corrida até o último segundo. Suor, entrega, superação. É isso que essa camisa representa. Não tem espaço pra dúvida. Só cabe raça, paixão e vontade.
E assim termina uma tarde histórica. A Nação vai dormir feliz, orgulhosa, carregando no peito aquele sentimento que só quem é Flamengo entende:
ser Flamengo é uma escolha de amor — e de resistência ao sofrimento, porque a recompensa sempre vem, em forma de emoção, lágrimas e, claro, vitória.
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