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21/04/2025

MORRE O PAPA. Quem são os possíveis sucessores do Papa Francisco?

Quem são os possíveis sucessores do Papa Francisco?

Por Rogério Alves

Com 88 anos, o Papa Francisco morre no Vaticano e aumentam as especulações sobre sua  sucessão. 

Com o início de um novo conclave, que acontece com a morte do papa,  eu faço minhas pesquisas e compartilho com vocês algumas observações. 

O conclave é um processo envolto em tradição e muitas, muitas surpresas, mas alguns nomes despontam nos bastidores do Vaticano como potenciais candidatos ao trono de Pedro. 

Apresento aqui um panorama dos cardeais mais mencionados, com suas características, pontos fortes e desafios.

1. Luis Antonio Tagle (Filipinas)


Perfil: Cardeal filipino, 67 anos, é um dos nomes mais populares na Ásia e ex-arcebispo de Manila. Atualmente atua na Cúria Romana como prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos.

Ponto forte: Carismático, comunicativo e com forte ligação com os pobres e os jovens, é visto como um “Francisco asiático”, representando uma Igreja voltada para os excluídos e em expansão.

Ponto fraco: Sua pouca experiência administrativa no Vaticano e a imagem de ser "ideal demais" para uma instituição que exige habilidade política e governança interna podem pesar contra.


2. Pietro Parolin (Itália)


Perfil: Atual secretário de Estado do Vaticano, tem 69 anos e é uma figura central no governo da Santa Sé. Diplomata experiente, conhece como poucos os bastidores da Igreja.

Ponto forte: É pragmático, articulado e domina com maestria a diplomacia e os assuntos internacionais. Teria apoio do bloco mais institucional da Igreja.

Ponto fraco: Por ser considerado um “homem do sistema”, pode desagradar aos que desejam a continuidade das reformas iniciadas por Francisco.


3. Fridolin Ambongo (República Democrática do Congo)



Perfil: Arcebispo de Kinshasa, 64 anos, é uma das vozes mais influentes da Igreja africana. Foi nomeado cardeal por Francisco em 2019.

Ponto forte: Comprometido com justiça social, direitos humanos e meio ambiente, representa uma Igreja em crescimento e muito viva na África.

Ponto fraco: Sua visibilidade ainda é relativamente recente nos círculos do Vaticano, e o preconceito silencioso contra lideranças do sul global pode ser um obstáculo.


4. Marc Ouellet (Canadá)


Perfil: Canadense, 80 anos, já esteve entre os favoritos no conclave anterior. Foi prefeito da Congregação para os Bispos, tendo grande influência na escolha dos líderes eclesiásticos.

Ponto forte: Tem sólida formação teológica e uma postura equilibrada entre tradição e diálogo com o mundo contemporâneo.

Ponto fraco: A idade já avançada e o envolvimento indireto em polêmicas sobre acobertamento de abusos na Igreja podem prejudicar sua candidatura.


5. Peter Erdö (Hungria)


Perfil: Arcebispo de Budapeste, 72 anos, é uma das maiores autoridades teológicas da Europa. Conhecido por seu conservadorismo e rigor doutrinário.

Ponto forte: Intelectual respeitado, representa o segmento tradicional da Igreja que busca frear mudanças mais ousadas.

Ponto fraco: Sua rigidez pode afastar setores da Igreja que hoje desejam mais abertura pastoral e diálogo com o mundo moderno.


6. Matteo Zuppi (Itália)

Perfil: Arcebispo de Bolonha, 68 anos, foi recentemente nomeado presidente da Conferência Episcopal Italiana. Tem perfil pastoral e engajamento social forte.

Ponto forte: É visto como herdeiro espiritual do Papa Francisco, com uma atuação próxima aos marginalizados e sensibilidade para os temas sociais.

Ponto fraco: Sua ligação com movimentos progressistas pode gerar resistência entre os setores mais conservadores do colégio cardinalício.


OPNIÃO 

A sucessão do Papa Francisco ainda é uma incógnita, mas o perfil do futuro papa certamente refletirá os rumos que a Igreja deseja tomar: continuidade das reformas e aproximação com o mundo ou retorno à rigidez tradicional? 

Enquanto o conclave não chega, os nomes circulam, os cenários mudam — e o Espírito sopra onde quer.

Eu sou Rogério Alves, e sigo atento ao que se desenha não só na política dos homens, mas também na política da Santa Sé.


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