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quarta-feira, abril 23, 2025

O Filho do Rei

Reprodução: O Estado de São Paulo
Edição de 21/04/2025

A disputa presidencial de 2026 já começa a ganhar contornos nos bastidores da política nacional, e, como era de se esperar, o nome da família Bolsonaro volta ao centro das atenções. Com Jair Bolsonaro inelegível até 2030 e nenhuma perspectiva de reversão dessa condição, surge o deputado Eduardo Bolsonaro — o “03” — como possível herdeiro do capital político do pai. Mas o caminho está longe de ser tranquilo.

Eduardo tem feito movimentações nos bastidores e chegou a dizer publicamente: “O plano A é Bolsonaro. Posso ser o plano B”. No entanto, o problema do 03 é que, além de não ter a habilidade política do pai, carrega todos os seus ônus. A rejeição entre os partidos de centro é praticamente unânime.

Valdemar Costa Neto, presidente do PL — partido que abriga a família Bolsonaro — até mencionou Eduardo como opção, mas deixou claro que o nome preferido é Tarcísio de Freitas: “O primeiro da fila é Tarcísio, mas temos o Eduardo também”, disse em entrevista. Tradução: Eduardo é uma sombra de possibilidade, mas não uma prioridade real.

Outros líderes do centrão, como Ciro Nogueira (PP), até admitem que os filhos de Bolsonaro, Eduardo e Flávio, podem ser nomes postos na mesa se a direita ficar órfã de liderança. Mas a fala vem sempre acompanhada de ressalvas — ninguém se compromete abertamente com o 03. A leitura nos bastidores é clara: falta preparo, sobra radicalismo.

Entre os políticos do centro, paira o temor de que uma candidatura de Eduardo Bolsonaro desagregue em vez de unir. Em entrevista à Folha de S.Paulo, um cacique do centrão foi direto ao ponto: “Sem Bolsonaro pai na urna, precisamos de alguém que dialogue com o centro. Eduardo não é esse nome”.

Não se trata apenas de rejeição ideológica, mas de viabilidade política. Eduardo tem dificuldade em construir alianças, articulações e apresenta pouca empatia fora do círculo bolsonarista. 

E cá entre nós: por mais que ele use o sobrenome Bolsonaro como trampolim, ainda falta muito chão para convencer o eleitorado médio — aquele que decide uma eleição — de que é mais do que apenas o “filho do rei”.

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