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Ronaldo Caiado Reprodução do Jornal Folha de Pernambuco |
Caiado lança pré-candidatura à Presidência: uma alternativa viável à direita?
Na manhã desta sexta-feira (4), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), lançou oficialmente sua pré-candidatura à Presidência da República em 2026. O evento, realizado em Salvador (BA), contou com a presença de diversas figuras políticas de peso, como os senadores Sergio Moro (União Brasil) e Vanderlan Cardoso (PSD), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, o prefeito da capital baiana, Bruno Reis, o vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, e o presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força.
Caiado aproveitou a ocasião para reforçar sua disposição de percorrer o país e se tornar mais conhecido nacionalmente.
Apesar de contar com impressionantes 86% de aprovação em Goiás, segundo pesquisa Genial/Quaest, sua grande dificuldade ainda é o baixo nível de conhecimento por parte do eleitorado fora do seu Estado, que possui pouco mais de sete milhões de habitantes.
O mesmo instituto de pesquisa revelou que, em um eventual segundo turno, Caiado teria hoje 30% das intenções de voto contra 44% do presidente Lula (PT).
OPINIÃO
POR ROGÉRIO ALVES
O número ainda é distante, mas que não pode ser ignorado, considerando que a eleição está a mais de um ano e meio de distância.
É compreensível que, diante da inelegibilidade de Jair Bolsonaro, figuras da direita com alguma projeção nacional comecem a se movimentar. Embora ainda seja cedo para prever o real alcance da candidatura de Caiado, o movimento é legítimo e até saudável para a democracia: a construção de novas alternativas é necessária para que o eleitorado tenha opções reais de escolha.
Caiado, médico e ex-senador, representa um perfil conservador com discurso firme e experiência de gestão. Sua entrada na corrida presidencial coloca mais um ingrediente na disputa pela liderança do campo da direita.
A pergunta que fica é: será ele capaz de se tornar uma figura realmente competitiva até 2026?
Viável ou não, o fato é que a pré-campanha começou. E, como bem sabemos, no Brasil, tudo pode mudar em poucos meses.
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