Pesquisar este blog

quinta-feira, abril 03, 2025

Operação Mercatio: Ibama combate tráfico de animais silvestres.

Operação Mercatio: Ibama combate tráfico de animais silvestres no RJ

Nove pessoas foram conduzidas à delegacia; três foram presas por receptação e associação criminosa.  
Foto: Daiane Cortes/Ascom-Ibama

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deflagrou, no último domingo (30), a Operação Mercatio, a fim de coibir o tráfico de animais silvestres em uma feira de Duque de Caxias, no Estado do Rio de Janeiro. 

A ação, que contou com participação de 32 agentes do Ibama e a colaboração da Polícia Federal, resultou na apreensão de 194 animais, dentre eles um pixoxó, ave ameaçada de extinção. 

As multas pelos crimes ambientais somaram R$ 270,5 mil.


Filhote de mico apreendido em feira de Duque de Caxias (RJ)
Filhote de mico apreendido em feira de Duque de Caxias (RJ)

Entre os animais apreendidos, havia:

  • 13 jabutis (Geochelone sp.);
  • 6 coleiros (Sporophila sp.);
  • 2 iguanas filhotes (Iguana iguana);
  • 1 mico filhote (Callithrix sp.);
  • 1 trinca-ferro (Saltator similis);
  • 1 pixoxó (Sporophila frontalis); e
  • 170 caranguejos.

Os caranguejos foram soltos em uma área de conservação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no Rio de Janeiro. Eles foram apreendidos por estarem abaixo do tamanho mínimo permitido por lei para comercialização, além de serem mantidos de forma inadequada, amarrados com fios de plástico, caracterizando maus-tratos. Os demais animais apreendidos foram encaminhados para centros de reabilitação, onde receberão os cuidados necessários.

Operação Mercatio na feira de Duque de Caxias, RJ
Operação Mercatio na feira de Duque de Caxias, RJ - Foto: Daiane Corte/Ascom-Ibama

Durante a operação, três pessoas foram presas em flagrante e conduzidas para a sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro. 

Elas foram indiciadas pelos crimes de receptação qualificada, maus-tratos e venda ilegal de animais silvestres, e poderão responder por penas de até 36 anos de prisão.  

O Ibama reforça a importância de não adquirir animais silvestres sem a devida autorização, pois essa prática incentiva o tráfico e compromete a biodiversidade brasileira. Denúncias sobre atividades ilegais podem ser feitas através dos canais oficiais do órgão. 

OPNIÃO

Por Rogério Alves

A criação desse tipo de animal é quase uma cultura e quem cria nem percebe o tamanho do risco que corre, em razão das doenças que esses animais podem transmitir, além do dano ambiental com o deslocamento das espécies. Seu bichinho pode até sem bem cuidado em casa, mas ele estaria melhor na natureza.  

A fiscalização deve continuar sendo intensificada para combater crimes ambientais e proteger a fauna do país.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Ibama

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente aqui. Sua opinião é importante e ajuda a formar a consciência coletiva.

POSTAGENS MAIS VISITADAS