Esporte
Novo regulamento da F1 impõe condição inusitada para testes de pré-temporada; Hamilton e Ferrari são afetados
Reprodução / Redes Sociais / Instagram / @lewishamilton / @mercedesamgf1 Tácio Caldas
O mundo do automobilismo está em contando as horas para a estreia de Lewis Hamilton pela Ferrari na Fórmula 1 (F1). A primeira corrida da categoria será no próximo dia 16 de março de 2025 quando ocorre o Grande Prêmio (GP) da Austrália. Até lá, as equipes e os pilotos podem fazer testes com carros antigos das suas equipes e é justamente nesses testes que o novo regulamento da F1 pode atrapalhar.
O heptacampeão guiará um dos modelos do time de Maranello na maratona de preparativos que tem duração de, no máximo, quatro dias. Os testes de Hamilton devem ser na pista privada da montadora, em Fiorano, na Itália. Além disso, o britânico também deve fazer testes na Espanha, no circuito de Barcelona, na cidade de Montmeló, uma província de Barcelona.
Novo regulamento
O novo regulamento da categoria autoriza o uso de pistas do calendário oficial da F1. O único impedimento é se hover "pouco tempo" para uma corrida oficial da Fórmula 1. Isso quer dizer que as pistas não podem ser usadas quando faltarem 60 dias para a realização de um GP no local. Além disso, neste tipo de teste, os bólidos usados tem que ser um carro, no mínimo, dois anos mais antigo do que os futuros carros. Ou seja, Lewis Hamilton e a Ferrari devem fazer testes com os bólidos de 2021, 2022 e 2023, todos veículos que estão na margem aceita pela F1.
Outro detalhe que chama atenção é que, no Artigo 10.2.g, promoveu alterações na distância percorrida pelos carros e pilotos nesses testes. Ao todo, a limitação ficará em 1.000 quilômetros em, no máximo, quatro dias de testes. Ao todo, cada equipe e piloto poderão testar por dia entre as 9h e 19h.
Vale lembrar que Hamilton só se pronunciou sobre sua chegada à Ferrari em 2025 poucos dias atrás. O piloto publicou nas suas redes sociais falando sobre o seu futuro.
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