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O Custo do Abandono e a Urgência de Escolhas Conscientes
A recente observação do professor Ednaldo Lira sobre a realidade de Bacabal escancara uma verdade incômoda, mas necessária: nossa cidade está abandonada em todos os setores.
Não se trata apenas de contratos assinados ou disputas políticas entre A e B. O problema central é o descaso generalizado com a população, que paga impostos, mas não vê retorno em qualidade de vida, infraestrutura e serviços públicos.
Bacabal, com toda sua importância regional, hoje envergonha seus moradores quando comparada a municípios de porte semelhante. O que deveria ser um polo de desenvolvimento econômico e social se tornou um reflexo do atraso, fruto de administrações que priorizam interesses particulares em detrimento do bem-estar coletivo.
Como bem pontuou o professor Lira, esse descaso tem consequências visíveis: gestores que entram no poder sem patrimônio significativo e saem como grandes proprietários, enquanto a cidade segue mergulhada no caos.
O problema, no entanto, não se limita a quem governa, mas também a quem escolhe esses governantes. O eleitor bacabalense precisa compreender que seu voto tem um impacto direto na sua qualidade de vida. A troca de votos por benefícios imediatos, como dinheiro, combustível ou favores pessoais, perpetua esse ciclo vicioso de má gestão. Enquanto o critério para eleger representantes for baseado no que se ganha no curto prazo, e não na competência e no compromisso com o futuro da cidade, Bacabal continuará estagnada.
A mudança que desejamos só virá quando o povo decidir que sua dignidade não está à venda. É preciso escolher líderes que tenham projetos reais de desenvolvimento, que vejam Bacabal como uma cidade a ser transformada, e não como um cofre pessoal.
O ano de 2025 será um novo ciclo para o município e precisamos cobrar mais do atual prefeito para que saia das redes sociais e venha para a realidade. Que essa reflexão sirva de alerta para que os cidadãos de Bacabal exijam mais de seus representantes e de si mesmos.
Devemos sim reclamar do abandono da cidade; mas é necessário também, no futuro, mudar a forma como escolhemos aqueles que terão em mãos o poder de decidir nossos destinos. Em 2026 teremos eleições novamente. Acho melhor começar a escolher já.
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